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SOCIEDADE INTERNACIONAL DE PSICANÁLISE DE SÃO PAULO – RESUMO DA DISCIPLINA NOÇÕES BÁSICAS DE PSICANÁLISE
ALUNA: ROSINEIDE R. FREITAS

A neurose, está ligada a uma tendência a repetir situações traumáticas.
Freud, focalizava suas teorias no complexo de Édipo e na sexualidade infantil.
Freud trazia os conteúdos do inconsciente para consciente através das seguintes formas:
– Através dos sonhos;
– Através da associação livre;
– Através dos atos falhos;
– Através dos chistes;
– Através dos testes projetivos;
– Através das histórias de sintomas neuróticos e psicóticos.

O Pré-consciente detém tudo aquilo que é de fácil acesso, como por exemplo memórias e lembranças que podem facilmente tornar-se consciente.
Desfruto – é a energia que um componente destrutivo se origina de um impulso agressivo.

Fases do desenvolvimento psicossexual;
São fases de fluxo gradual e variável denominadas de;
Fase oral. Fase anal, fase Fálica, fase de latência e fase genital.
Lembrando que a fase oral, anal e fálica, compreendem o desenvolvimento psicossexual da criança. Ressaltando que a fase oral e a fase anal, são
conhecidas também como fase narcísica.
E tanto o impulso libidinal quanto o impulso agressivo, fazem parte da progressão das fases.
Já as pulsões normais, são aquelas vistas no desenvolvimento psicossexual.
A compulsão a repetição, trata-se da tendência de voltar A catexia que significa a quantidade de energia psíquica envolvida na tensão provocada por
um impulso.

Fixação da libido é a permanência de forte acatexia libidinal em algum objeto ou modalidade de gratificação de uma fase passada.
O aparelho psíquico no seu dinamismo, vem nos mostrar o quanto nossa mente é dinâmica em todo o seu funcionamento. Lembrando que a diferença entre o pré-consciente e o inconsciente é que aquilo que está no pré- consciente torna-se consciente facilmente.

Há duas hipóteses do aparelho psíquico segundo Freud.
– Primeira hipótese topográfica; Freud dividia a mente em consciente, pré- consciente e inconsciente. Paradigma diz que o que é inconsciente precisa se
tornar consciente.
– Segunda hipótese, Estrutural. Onde Freud dividia a mente em:
ID – Ego – Superego. O Paradigma é que: onde há Id, precisa haver o Ego.
Id, onde reside os impulsos. Ego é onde a mente interage com o ambiente é
onde os impulsos do Id é intermediado com os preceitos morais do Superego.
O Ego, tem por propósito o controle motor, a percepção sensorial, as lembranças, os sentimentos, e os pensamentos. Temos dois fatores desenvolvidos do Ego: o crescimento físico do Sistema Nervoso Central exemplo a maturação que é determinado pelos fatores experienciais.

Lembrando que estudos e análises comprovam que o bebê é de uma importância fundamental para o desenvolvimento do Ego.
O Superego é formado durante o complexo de Édipo, como subproduto do medo da castração, sendo uma importância psíquica que separou do Ego.
O Superego age como uma consciência, mantendo o senso de moral e de proibição. Diz se que o Superego, é o herdeiro do complexo de Édipo por sua
formação estar marcada pelas proibições paternais que impedem a realização dos desejos incestuosos dessa fase.

Temos as três funções principais do Superego que são:
– Auto-Observação;
– Consciência Moral – Responsável pela culpa.
– Formação – Ideais – Responsável pelo sentimento de inferioridade.
Ideal do Ego é uma subdivisão relativamente autônoma, que surge com a perda do narcisismo individual no qual permite a submissão de grupos a figura
de um líder.

São três os aspectos do pensamento do processo primário:
– Temos o Deslocamento – que é uma parte que representa o todo, ou o todo representa uma parte de uma ideia ou objeto.

– Temos o Simbolismo – que é a linguagem inconsciente para objetos e ideias proibidas.

– Temos a Condensação – onde várias ideias são representadas por uma ideia ou parte de uma ideia.

Duas teorias da Ansiedade
1ª Teoria da Ansiedade, seria o resultado da transformação da libido represada.
2ª Teoria da Ansiedade, seria a consequência da influência de estímulos que podiam emanar dos impulsos ou do ambiente.

Mecanismo de defesa do aparelho psíquico – que é o controle exercido pelo Ego, sobre os impulsos do Id, usando a ansiedade que age sobre o onipotente
princípio do prazer.
As transformações sofridas pelo Ego, segundo Freud, não haveria Ego no recém-nascido, no início apenas o Id está presente. Melanie Klein e outros autores, relutam essa ideia para os pós-Freudianos o Ego é inato.
O ego arcaico – é o Ego do prazer puro e permite interação com o mundo exterior, mas é incapaz de diferenciar o ‘Eu’, do não ‘Eu’.
No ego da realidade primitiva, persiste a indiscriminação entre o ‘Eu’ e o outro, a realidade exterior.
Ego da realidade definitiva – é o estágio em que a criança procura reencontrar no exterior um objeto real que corresponda a representação de um objeto primitivo satisfatório e perdido.

As funções do Ego:
Freud definiu o Ego como sendo um conjunto de funções e de representações a nível inconsciente e consciente. Dessa forma na Psicanálise Clássica, a
preocupação era com os conflitos que se processavam no plano inconsciente entre as pulsões e as defesas.

Já na Psicanálise Contemporânea Vincular, embora persista a valorização da abordagem clássica é concedida grande importância a muitos outros aspectos do plano consciente.
As funções inconscientes do Ego, são os mecanismos de defesa e a ansiedade.
Atividades com participação consciente do Ego.
Percepção – é como o indivíduo percebe o mundo, exterior e a possível intenção dos outros e como o indivíduo percebe a si próprio.
Pensamento – A capacidade para pensar de forma eficaz, tem origem no plano inconsciente do Ego. Depende da capacidade que o sujeito tem de se deprimir, para possibilitar a formação de símbolos que permitem a generalização e a abstração do pensamento.

O ato de pensar requer o estabelecimento de confrontar correlações entre ideias, fatos presentes e passados e entre aspectos contraditórios de si
mesmo.
Juízo crítico – Supõe a capacidade do Ego em articular e discriminar diversos pensamentos que são separados entre si relaciona-se a capacidade de
raciocínio, enfim articulação de diversos juízos.
Capacidade de síntese: consiste em juntar e integrar os mesmos elementos que estão sendo pensados, mas com um novo arranjo combinatório de modo a
possibilitar um novo significado.
Conhecimento: função importante na prática psicanalítica, pois permite tomar ciência das verdades penosas, externas e internas.
Linguagem e comunicação: da boa ou má resolução das funções do pensamento, e conhecimento onde resultará na qualidade da estrutura
linguística e comunicacional.
Ação: função do Ego que se refere ao plano comportamental depende da harmonia entre as funções de pensamentos e conhecimento com as funções
de conduta (ação).
Vale lembrar que a falha nessa função, acarretará reprodução de vivencias de impotência infantil e na descarga da Ansiedade na forma de ‘Actings’ de
condutas e sintomas.
A diferença entre a visão Psicanalítica da visão Behaviorista do comportamento.

Os Psicanalistas valorizam a participação do ego (mundo interior), na conduta do indivíduo.
Os Behavioristas, preocupam-se apenas com os estímulos positivos e inibitórios provenientes do ambiente, que geram a resposta ou conduta exterior.

Temos essas duas teorias da Ansiedade segundo Freud:
1ª A ansiedade é resultado da descarga de um representa mento inadequado da libido. A ansiedade, era a libido transformada em uma manifestação patológica.

2ª teoria nos diz que a ansiedade é o problema central da neurose e tinha uma base biológica herdada, sendo o ego o local de todas as emoções, a ansiedade deveria, portanto, ser retirada do Ego e diz que: quanto mais desenvolvido for o Ego, mais ele será capaz de dominar ou descarregar os estímulos produzidos
quer sejam eles de ordem interna ou externa. Nesse caso a situação se tornaria traumática, apenas quando esses estímulos superarem a capacidade do ego, de digeri-los adequadamente.

Podemos ver claramente que a diferença entre a 1ª teoria da ansiedade e a 2ª teoria da ansiedade é que na primeira é originada por estímulos internos.
Já na segunda teoria da ansiedade pode tanto ser originado por estímulos internos quantos externos.

Símbolos – A formação de símbolos é uma capacidade exclusiva do ser humano e é por meio dela que a criança terá acesso a outras capacidades de
conceituar, generalizar, abstrair, verbalizar, construir metáforas e criar.
Identificação – é um sentimento de identidade coesa, harmônica resulta do conhecimento e da elaboração de diferentes identificações parciais que foram
sendo incorporadas aos indivíduos pela introjeção dos valores dos pais, por sua vez, transmitem os valores que assimilaram da sociedade.

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